Simulador de impacto de acidente
Equipamento utilizado para alertar sobre a importância do
uso do cinto de segurança
O simulador de impacto utilizado na campanha de
conscientização do uso do cinto de segurança desenvolvida pela ARTESP – Agência
de Transporte do Estado de São Paulo – e pelas concessionárias das rodovias do
Estado poderá ser usado por quem for passear no Parque D. Pedro Shopping, em
Campinas. O equipamento, que simula o impacto de uma batida a 5 km/h, será
instalado no centro comercial, localizado no km 137 da Rodovia D. Pedro I
(SP-065).
Ao passar pela experiência do simulador, a pessoa tem a
noção da força causada pelo impacto de uma batida à baixa velocidade, ampliando
a sua sensibilidade sobre a importância do uso do cinto de segurança. A
utilização do equipamento é apenas uma das ações que vem sendo desenvolvidas na
campanha, que visa alertar os motoristas e passageiros sobre a importância do
uso do cinto mesmo para os passageiros do banco traseiro. Há, ainda, material
que está sendo veiculado em comerciais na televisão, nas rádios e na internet,
além da distribuição de folhetos, faixas nas rodovias e mensagens nos painéis
luminosos das rodovias.
A campanha para incentivar o uso do cinto foi idealizada
a partir de constatação de pesquisa realizada pela ARTESP que mostrou o alto
índice de passageiros do banco traseiro que não utilizam o equipamento. Na
primeira fase da pesquisa, realizada entre 1 e 7 de dezembro de 2104, foi
aferido que 53% dos usuários do banco de trás não utilizam o cinto. Na segunda
etapa, aplicada um mês após o início da campanha (entre 30 de janeiro e 5 de
fevereiro), verificou-se que esse índice caiu para 48%. Na região de Campinas o
índice de não utilização do cinto não seguiu a tendência do estado, e teve
variação de 1% para cima: passou de 52% na primeira fase para 53% na segunda.
Dados sobre a quantidade de vítimas de acidentes
nas rodovias sob concessão que não usavam cinto de segurança apontam para a
necessidade constante de campanhas. De 2012 até outubro de 2014, 69,4% dos
passageiros que estavam nos bancos traseiros e que morreram em acidentes nas
rodovias não haviam conectado o cinto. As vítimas fatais no banco da frente de
passageiro sem cinto chegam a 38,4% e 50,1% dos motoristas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário